11 junho 2009

Peu Sousa Gravou e Produziu o Cd da Banda Medulla

Cd: O Fim da Trégua
Estúdio: Toca do Bandido - RJ
Gravadora: Sony/BMG
Ano: 2005


Musicalmente, a mistura de funk, rock e rap (este mais presente em faixas como Susi) soa tão forte como as letras dos rapazes. Produtor de oito faixas, Peu faz sua guitarra dar um peso roqueiro ao disco - evidente logo na faixa de abertura, Munição na Mamadeira, sobre a infância vivida e perdida no crime. E munição é o que não falta aos manos: em O Circo, eles armam a lona para retratar as palhaçadas dos políticos em épocas de eleições. Em Serrando a Grade, o enfoce é a juventude encarcerada em centros que acabam embrutecendo quem deveria reabilitar. Até Chico Buarque entra na roda-viva com O Velho, mésica de 1968 reprocessada pela Medulla na linguagem funkeada da dupla. Enfim, Keoops & Raoni não dão trégua ao ouvinte nas dez faixas de um disco espantosamente maduro... Saiba mais na Fonte

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Liderado pelos gêmeos vocalistas Raony e Keops, o grupo lançou seu primeiro álbum em 2005, quando os irmãos ainda tinham 17 anos. Com influências que passavam pelo pop, reggae, dub e rap, O Fim da Trégua, lançado pela gravadora Sony e produzido por Peu (ex- Pitty e atual Nove Mil Anjos) e Basa (Instituto e Turbo Trio) foi constantemente comparado com O Rappa - semelhança esta que eles não negam. "Essa comparação não incomoda nem um pouco", conta Keops. "Na verdade, o dub foi uma influência forte no primeiro disco. Isso cria uma similaridade, tanto que na primeira turnê tocamos juntos com O Rappa. O dub naquele tempo era tão influente quanto o jazz é hoje pra gente."

Você lê esta matéria na íntegra na RS Brasil 25, outubro de 2008

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